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Como seria se SUPERNOVA fosse um filme?


Já imaginou como seria se as músicas do SUPERNOVA fossem um filme? Nós já! Então, trouxemos pra vocês um filme que nos lembra cada uma das 8 canções do deluxe. Então senta, pega a pipoca e vem descobrir qual é o filme da sua música favorita.


Faixa 1. Religião — City of Angels

Ambos retratam um amor profundo que transcende o certo e o errado, quase como uma devoção religiosa. No filme, Seth é um anjo que se apaixona pela mortal Maggie, o que faz considerá-lo desistir de sua eternidade. Na música, Jão menciona sobre queimar pelo preço de um amor, um paralelo perfeito com City of Angels. A letra "Eu vou queimar pelo preço de te ter" reflete a intensidade e a disposição de sacrificar tudo por amor, assim como Seth considera renunciar à sua eternidade para estar com Maggie. Além disso, a linha "Eu vou estar onde você estiver" passa a ideia de um amor omnipresente, semelhante ao compromisso de Seth de sempre proteger Maggie.



Faixa 2. Acidente — Marriage Story

Os dois compartilham temas de um relacionamento complicado, com separações e emoções intensas que acompanham esse processo. A complexidade emocional de um relacionamento é retratada mostrando o conflito da nostalgia e ternura de ter alguém do lado. Na música Acidente, Jão canta sobre a inevitabilidade da separação: "Tudo bem, finge que eu fui um acidente / Vai me esquecer eventualmente". Essa aceitação da dor da separação se alinham com as emoções expressas em Marriage Story, onde ambos os personagens principais lutam para seguir em frente após o término de seu casamento.



Faixa 3. Modo de Dizer — Normal People

Normal People retrata a falta de comunicação de um casal, o que causa inúmeras desavenças entre os dois. Na faixa 3, Jão canta sobre sempre voltar para o mesmo alguém, apesar de dizer ao contrário nas brigas e momentos de raiva. A intimidade e vulnerabilidade emocional retratadas em ambas as obras possuem uma profundidade dos sentimentos dos casais. A letra "Quando eu disse: Eu te odeio, amor / Foi modo de dizer" destaca como as palavras ditas em momentos de raiva não refletem os verdadeiros sentimentos, espelhando as complexidades e mal-entendidos recorrentes no relacionamento de Marianne e Connell.



Faixa 4. O Triste É Que Eu Te Amo — Call Me by Your Name

As duas obras compartilham uma intensidade de desejo e paixão que capturam tanto o físico, quanto o emocional. No filme, Elio e Oliver são atraídos um pelo outro de maneira irresistível, com um desejo que se manifesta tanto nos olhares quanto nos toques. Da mesma forma, a faixa 4 captura essa intensidade com versos como "Você atravessa a rua, meus olhos te seguem / Pupila maior / Vigiando o seu corpo / Penso: ficaria lindo ao meu redor", revelando um desejo constante e uma atração magnética. O teor sexual também é evidente em ambas as obras. No filme, as cenas de intimidade entre Elio e Oliver refletem essa necessidade quase fervorosa da canção. A letra "Se eu como / Mas eu não te como/ Eu sinto fome" reflete essa vontade da pessoa amada, uma fome física, mas que também necessita de uma união completa dos corpos e das almas. A linha "O triste é que eu te amo" demonstra a dualidade desse amor: é doloroso por ser tão intenso e insaciável.



Faixa 5. Carnaval — Ana e Vitória

O filme Ana e Vitória acompanha a vida das duas artistas do MPB, Ana e Vitória, e mostra o relacionamento de Ana e Cecília. Assim como retratado em Carnaval, a canção, Ana e Cecília vivem um grande amor, mas se deixam vencer pelas incompatibilidades e as faces da imaturidade na juventude. Jão retrata um amor vivido em fevereiro, assim como, no filme, Ana e Cecília performam a música Dói sem tanto como uma simbolização para o relacionamento de ambas que estava ruindo, com o trecho que casa com a composição de Jão: “fazendo carnaval em terça-feira”, utilizando da época festiva como uma representação para os sentimentos intensos por outra pessoa em fevereiro, assim como faz o eu-lírico na canção. A letra "Um dia em fevereiro / Eu fui seu carnaval" marca a intensidade de um amor que, apesar de breve, nunca abandonou as memórias do eu-lírico, assim como Ana e Cecília não se esquecem, mesmo depois de anos.



Faixa 6. Locadora — 50 First Dates

A repetição de experiências é visível nas duas obras. Na música Locadora, Jão fala sobre reviver momentos com a pessoa amada na cabeça, e no filme Henry se esforça para fazer com que Lucy se apaixone por ele novamente, após perder suas memórias. É possível perceber uma grande conexão entre a repetição de Jão na canção em se lembrar, e o esforço de Henry para que Lucy se lembre. Esse paralelo revela um contraste emocional entre as obras: Jão recria lembranças com intensidade, enquanto Henry luta para manter viva a chama do amor, mesmo diante da amnésia de Lucy. Jão e Henry mostram que o verdadeiro amor é capaz de transcender as limitações temporais: Jão, não conseguindo esquecer os momentos vividos ao lado da pessoa amada e Henry, fazendo de tudo para se manter ao lado de Lucy, mesmo que isso signifique criar novas memórias todos os dias.



Faixa 7. Supernova — Interstellar

As duas obras exploram o tema do amor como uma força que transcende o tempo e o espaço. Em Interstellar, o amor de Cooper por sua filha Murphy motiva uma jornada intergaláctica em busca da salvação da humanidade. Jão utiliza a metáfora da supernova para descrever um amor intenso e luminoso, comparando-o ao fenômeno cósmico de energia explosiva. Ambas as obras enfatizam a conexão entre o amor e o cosmos, representando o amor como uma força universal que conecta além das dimensões físicas, utilizando da grandiosidade e a beleza do universo para contar histórias emocionais profundas.



Faixa 8. Paranoid — Elena

A música e o documentário exploram temas profundos como ansiedade, perda e saudade. Jão retrata a angústia de estar preso em uma espiral de pensamentos negativos, expressando a sensação de estar à beira do abismo emocional. Ele descreve a constante presença da pessoa amada em todos os lugares, intensificando seu estado emocional vulnerável. Por outro lado, o documentário Elena, dirigido por Petra Costa, mergulha nas emoções de perda e saudade da diretora em relação à sua irmã, que lutava contra a depressão. O filme reflete a experiência de enfrentar a perda de alguém querido, tentando encontrar um sentido para tudo após o acontecimento. A canção cria paralelos com dois pontos de vistas diferentes: o de Elena, que sofria com o peso da depressão, e o de Petra, que tenta lidar com a dor da perda e encontrar um novo sentido.



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